domingo, 22 de março de 2015

Atleta do Palmeira de Goianinha sai do estádio Nazarenão preso, acusado de assalto

O zagueiro Jonatas Thiago da Silva Lima (Thiago Potiguar), do Palmeira de Goianinha, foi preso por agentes da Polícia Civil ainda no gramado do estádio Nazarenão, em Goianinha, na noite de sábado (21), após o término da partida contra o Baraúnas, pela nona rodada do Estadual do RN. Os policiais assistiram ao jogo de um camarote e, finalizada a partida, efetuaram a prisão.

Thiago Potiguar foi acusado de participação no assalto à casa de praia do policial civil Ranulfo Alves, em Barreta, no dia 4 de fevereiro. Na ocasião, Ranulfo e a esposa - também policial que necessitou de atendimento hospitalar - foram agredidos pelos assaltantes que levaram armas, munições e outros pertences da casa. A agressão aconteceu depois que os assaltantes descobriram que as vítimas eram policiais. O carro do casal, um Corolla, foi encontrado abandonado no bairro de Cajupiranga, em Parnamirim.
As investigações apontaram o zagueiro como um dos integrantes da quadrilha, embora, ao repórter Victor Ferreira, da TV Ponta Negra, Thiago tenha negado o envolvimento no crime e disse não saber nada sobre o assalto.
A ação da Polícia foi muito rápida e surpreendeu jogadores, comissão técnica e direção do Palmeira.
"Nós estávamos comemorando no vestiário a vitória e nossa permanência no campeonato, quando ficamos sabendo da presença dos policiais. O que a gente sabe é que o irmão dele está envolvido. Thiago é um jogador com passagem pelo América-RN e não sai do nosso alojamento. Quando sai, vai para Natal ver a família e volta. Mas o Palmeira já providenciou um advogado para auxiliar o jogador", declarou William Souto, gerente de futebol do Palmeira, à rádio 95 FM, de Mossoró.
Segundo o dirigente, Thiago Potiguar pode ter sido confundido com o irmão.
"Não conheço o irmão de Thiago, mas parece que é muito parecido com ele e dizem que é problemático. Deus queira que Thiago esteja fora dessa" completou William.
Do estádio,Thiago Potiguar foi conduzido para a Deprov, onde também foi interrogado sobre o assalto à sede social do América, de onde os bandidos levaram 300 mil reais. 

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