quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O mercado de etanol aposta em melhoria para 2015

Representantes do setor consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) esperam a volta do diálogo com o governo federal e a definição de uma política de longo prazo.
De imediato, entre as ações aguardadas, estão o aumento do etanol anidro à gasolina e a reintrodução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que elevaria o valor da gasolina C e, consequentemente, ampliaria a competitividade do hidratado. Nesse mesmo contexto, os preços do anidro e do açúcar ganhariam algum impulso.

Segundo o Cepea, as seguidas desvalorizações do petróleo, no entanto, podem comprometer a eficácia dessas medidas à “saúde” do setor. O aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%, também deve ser um fator de apoio aos preços.
O governo está em fase final de estudos sobre a viabilidade dessa medida. Outra mudança aguardada por agentes é a redução do ICMS cobrado sobre o hidratado em Minas Gerais, de 19% para 14%, que tornaria o biocombustível mais competitivo no estado, que é o terceiro maior produtor de hidratado do país.
Volta da Cide pode ocorrer nos próximos dias
Após o governo Dilma Rousseff endurecer as regras para obtenção de benefícios trabalhistas, a próxima medida para aliviar os cofres públicos será a volta da Cide, o imposto que incide sobre os combustíveis. Segundo o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o anúncio deve ocorrer nos próximos dias. Como a Cide não precisa ser aprovada no ano anterior à cobrança, a medida pode ser anunciada tanto agora quanto nos primeiros dias depois da posse. (Canal Rural)

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