sábado, 26 de agosto de 2017

Imprensa mundial usa tom crítico sobre ação de Temer na Amazônia

O decreto em que o presidente Michel Temer (PMDB) extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e seus Associados (Renca) foi amplamente veiculado por jornais estrangeiros. As publicações destacaram as críticas feitas pela modelo Gisele Bündchen e por ambientalistas.
Também chamaram a atenção para a extensão de 47 mil metros quadrados da área, localizada na região amazônica, entre os estados do Pará e do Amapá, que Temer liberou para a mineração.
O jornal britânico The Guardian afirmou que o Brasil aboliu “uma grande reserva amazônica no ‘maior ataque’ em 50 anos”. A definição foi dada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), entrevistado pelo veículo. Segundo o Guardian, críticos alertaram para danos irreversíveis na região. Já o espanhol El País diz que a medida abre caminho para permitir latifúndios e o corte de árvores e lembra que o desmatamento aumentou nos últimos anos. Já o americano The Washington Post diz que a medida de Temer foi recebida sob várias críticas.
O português Público disse que “Temer deixa ir as árvores em troca do ouro”. Posicionamento crítico também adotou o francês Le Monde, afirmando que “dez milhões de hectares da Floresta Amazônica estão abertos à exploração mineral”. A rede CNBC, dos Estados Unidos, destacou que o Brasil abriu uma área “duas vezes maior do que Nova Jersey” para a mineração.

Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário