Pesquisa efetuada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro e Instituto Ipsos com 1.200 consumidores de 72 municípios brasileiros mostra que o consumo físico de produtos piratas caiu nos últimos cinco anos no Brasil. Em 2015, 28% dos consumidores disseram ter comprado pelo menos um produto pirateado, mesmo nível de 2014, contra 52%, em 2011.
De acordo com o levantamento, o índice vem se reduzindo no quinquênio: em 2012, a taxa foi 38%, passando para 36% no ano seguinte e para 28%, em 2014. O resultado apurado agora está abaixo também da média histórica registrada pela pesquisa, desde seu início, em 2006, que foi 41%.
Entre os brasileiros que compraram algum produto pirata em 2015, DVDs (71%) e CDs (58%) lideram oranking. Com base nas respostas dos entrevistados, a pesquisa concluiu que o menor preço é o diferencial que leva à compra de produtos falsificados para 97% dos brasileiros consumidores desse mercado, sendo que 45% desse contingente manifestaram arrependimento com a compra, em função, principalmente, da baixa qualidade dos produtos, apontada por 91% dos compradores, além da falta de garantia, mencionada por 21% dos pesquisados.
Pesquisa contestada
A queda de consumo de produtos piratas no país foi contestada pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). O diretor de Comunicação da entidade, Rodolpho Heck Ramazzini, informou que somente este ano, até outubro, foram feitas 1.480 operações de combate à falsificação e ao contrabando no país pelas polícias Federal e Civil, com incremento de 37% em comparação ao mesmo período de anos anteriores.
Fonte: Robson Pires
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