domingo, 27 de dezembro de 2015

Papa faz um apelo para que as famílias cristãs "experimentem o perdão"

Hoje (27), no Jubileu das Famílias – a última grande manifestação do ano –, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o Francisco faz um apelo para que as famílias cristãs “experimentem o perdão”. “Que neste ano de Misericórdia, toda a família cristã previlegie e  experimente a alegria do perdão. O perdão é a essência do amor, que sabe compreender o erro e colocar remédio,” disse.

Segundo o pontífice, é “no seio da família” que se ensina esta prática, para que os menores tenham certeza de serem compreendidos e apoiados, independente dos erros que possam cometer. “Não percamos a confiança na família! É bom abrir sempre o coração uns aos outros, sem nada esconder," explicou.
O papa pediu para que os católicos pratiquem “pequenos gestos”, como orações diárias, para fortalecer o elo entre pais e filhos. Ao afirmar que a vida familiar é “um conjunto de pequenas e grandes peregrinações”, o pontífice disse que, uma delas, é ensinar à fé cristã.
Francisco afirmou que “não há nada mais belo” para um pai e uma mãe poder abençoar os seus filhos, no início e no final do dia fazendo na testa, o sinal da cruz. “Não será esta, porventura, a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos?,” observou.
Solução para imigrantes cubanos retidos na Nicarágua
O papa também pediu uma solução para os cubanos impedidos de migrar rumo aos Estados Unidos. Cerca de 8 mil cubanos estão na Costa Rica desde o dia 13 de novembro, quando a Nicarágua negou o trânsito dessas pessoas em seu território. Em resposta, o governo da Costa Rica interrompeu a emissão dos vistos provisórios no último dia 18 e começou ontem (26) ao processo de deportação de 56 migrantes.
“O meu pensamento vai neste momento aos inúmeros migrantes cubanos que se encontram em dificuldade na América Central, muitos dos quais são vítimas do tráfico de seres humanos. Convido os países da região a renovarem com generosidade todos os esforços para encontrar uma rápida solução a este drama humanitário”, disse, pouco depois de celebrar o Jubileu da Família, no Vaticano.

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