segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Rússia diz que atingiu 94 alvos terroristas na Síria, em 24 horas


O Exército russo anunciou hoje (26) que atingiu 94 “alvos terroristas” na Síria, nas últimas 24 horas, o que representa um recorde diário, desde o início dos bombardeios, em 30 de setembro.

O Ministério da Defesa russo disse, em comunicado, que os aviões russos efetuaram 59 decolagens e bombardearam 94 alvos num só dia, nas províncias de Hama, Idleb, Lattaquie, Alepo, Deir Ezzor e na região da capital síria, Damasco.
Moscou informou também que a ofensiva do Exército realizou, nos últimos três dias, 164 decolagens e bombardeou 285 alvos, no total. Segundo o ministério russo, um armazém de munições da Frente al-Nosra, o ramo sírio da Al-Qaida, foi destruído na província de Damasco.
A mesma fonte informou que três posições fortificadas do grupo extremista Estado Islâmico (EI) foram atingidas em Salma, na província de Lattaquie, e uma oficina de montagem de veículos militares foi destruída na província de Hama.
O governo russo informou ainda que destruiu uma base do Estado Islâmico e um posto de comando, na província de Alepo, e várias colunas que transportavam combustíveis e munições.
Na mesma nota informativa, o Ministério da Defesa negou que atingiu um hospital de campanha em Sarmine, na província de Idleb, durante a ofensiva militar, como denunciou a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
“Antes de destruir um alvo terrorista, a informação é checada por um período superior a um dia e verificada através de vários canais. Só quando estamos 100% seguros do alvo, a aviação realiza o ataque”, garantiram as autoridades russas.
Desde o início da intervenção na Síria, a Rússia afirma que pretende atingir exclusivamente o grupo radical sunita Estado Islâmico e outros grupos “terroristas”, em resposta a um pedido do regime de Damasco, liderado pelo Presidente Bashar al-Assad.
Os Estados Unidos e os seus aliados afirmam que os ataques russos não estão atingindo apenas posições dos jihadistas, mas também alvos civis e a oposição moderada, que luta contra o regime de Bashar al-Assad, um aliado tradicional da Rússia. (Agência Lusa)

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