terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fazer sauna está associado a redução de mortes

Uma sauna pode ter outras funções além de fazer suar, defendem os pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental em Kuopio, publicado na revista “JAMA Internal Medicine”. Eles sugerem que homens que fazem sauna frequentemente reduziram os riscos de eventos cardiovasculares fatais e todas as causas de mortes.

Alguns estudos já relacionavam a sauna a melhores funções cardiovasculares e circulatórias, mas essa ligação entre a sauna frequente e a diminuição do risco repentino de morte e doenças cardiovasculares não era conhecido. O pesquisador Jari Laukkanen e equipe investigaram a associação entre a sauna e os riscos de doenças cardíacas fatais e todas as causas de morte em 2.315 homens entre 42 e 60 anos.
Os resultados mostram que, durante o acompanhamento de 21 anos, houve 190 mortes súbitas, 281 doenças arteriais coronarianas fatais, 407 doenças cardiovasculares fatais e 929 mortes por todas as causas. Comparados com homens que relataram uma sessão de sauna por semana, os riscos de morte súbita foram 22% menores para os que faziam de duas a três sessões por semana e 63% mais baixos para de quatro a sete sessões de sauna por semana. Os riscos de doenças arteriais coronarianas foi 23% mais baixo para de dois a três saunas por semana e 48% mais baixas para de quatro a sete sessões por semana.
Mortes por doenças cardiovasculares também foram 27% mais baixas para homens que faziam sauna de duas a três vezes por semana e 50% menores para homens que faziam sauna de quatro a sete vezes por semana — na comparação com homens que faziam apenas uma vez por semana.
Para todas as causas de mortes, fazer sauna de duas a três vezes por semana foi associado a um risco 24% menor e de quatro a sete vezes por semana, a uma redução de 40% nos riscos.
O tempo passado na sauna também foi observado como fator importante: comparados com homens que passavam menos de 11 minutos na sauna, o risco de morte súbita foi 7% menor para sessões de sauna de 11 a 19 minutos e 52% menor para sessões que duravam mais que 19 minutos. (O Globo)

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