Carolina Beghelli estagiará durante três meses nos Estados Unidos na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, composta por sete juristas eleitos por mérito e títulos pessoais, e não como representantes de nenhum governo, mas representam aos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA),
órgão criado para promover a observância e defesa dos Direitos Humanos, além de servir como instância consultiva da Organização nesta matéria.
Begheli é aluna do 9º período do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi a única mulher a ser aprovada como estagiária na CIDH. Além dela, apenas três brasileiros foram selecionados para a experiência, no qual o resultado foi divulgado na semana passada.
A jovem conta que se inscreveu no site da seleção sem nenhuma expectativa, falando que uma pessoa vinda do Nordeste seria uma oportunidade de trabalhar em um dos maiores órgãos sobre essa especialidade.
Agora ela busca apoio para conseguir manter-se fora do país durante o período de três meses. O programa de estágio não apresenta nenhum tipo de remuneração, sendo inteiramente de sua responsabilidade o custeio do transporte, alimentação e moradia. Ela vem enfrentando dificuldades para ser contemplada com os editais de ajuda de custo da UFRN, que foram cortados recentemente pelo Governo Federal. Por isso, precisou vender o carro para comprar as passagens aéreas.
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